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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Partir montras até pode valer a pena

Tudo tem (e deve) ser visto com a devida relatividade. Vem isto a propósito das tácticas de manifestação (conhecidas como Black bloc) traduzidas em acções em grupo que alguns anarquistas efectuam quando se realizam cimeiras da OTAN, do G20 e do G8 (tb podia haver a da G3, mas isso é outra conversa).
E, como tugas que somos, achei que poderia existir alguma vantagem em termos umas montras partidas, umas portas arrombadas ou outras coisas na mesma linha (snif...). Ainda para mais com o Natal à porta e com a crise económica que por aqui anda.
Estará o leitor (se há algum), a pensar o que é que este gajo está para aqui a balbuciar, que não faz sentido nenhum. Mas se pensarem bem, vão chegar à conclusão que faz, meus caros. Ai Isso é que faz. Vejam lá os benefícios que isto poderia trazer: depois de umas valentes pedradas numas montras e de umas biqueiradas à porta (sim...com o pé!) qual seria a acção mais lógica do dono? Exacto. Substituir as montras e a porta. E como? Com o seguro (e como sabemos, em Portugal, toda a gente tem seguros, que nós somos precavidos) que, em principio cobre actos de terrorismo e/ou vandalismo (aqui ainda não percebi bem, porque o governo e o SEF encarregaram-se de me confundir com a negação da entrada de uns tipos que traziam papéis, uns corta-unhas e umas brocas).
Portanto, e em resultado, temos o quê? Ora bem. Uma montra nova, de preferência em vidro duplo. E de borla! ( desconte-se, vá, a franquia).
Ora com o Natal à porta há coisa melhor que uma montra a brilhar de nova, com um Pai-Natal lá dentro a acenar a cabeça como o Bo do Obama quando a Michelle lhe dá um osso? E mais: como o perito que foi à loja, a soldo da companhia de seguros que lhe paga uma miséria, por acaso é amigo da prima do vizinho do 5º esquerdo, ainda nos põe mais um zero no prejuízo, fazendo com que a seguradora ainda lhe abone mais uns trocos. E depois...bem, depois é gastar este extra-subsídio de Natal a comprar mais uns pares de meias para o sapatinho dos sobrinhos, ou então fazer uma noite de consolada (a noite anterior à consoada) num clube de strip com os amigos. Mas nada de Table dances, não vá a bailarina partir a mesa, dizer que não foi ela e acabar-se a noite na esquadra acusado de ser anarquista e andar por aí a partir vidros.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Siestas

Aquele rapaz, que nasceu em Benidorm e da lá nunca saíu, sempre foi um pau mandado. Então quando chegava o verão, era de mais. Sempre que ouvia o nome da sua terra, Bennie dormia, dormia, dormia...


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