Henriqueta era "levada da breca". Não era pipoca. Mas, de quando em vez, dava os seus pulinhos! e não era nada como o milho...
quarta-feira, 24 de março de 2010
Ter ou não ter
Ângelo gabava-se de não ter vícios. Só fumava um cigarro e bebia o seu copo quando jogava...
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Dados viciados
O teatro da política
Pacheco, que adorava teatro, tinha-se formado em Artes cénicas. Mas nunca exerceu. O mais parecido que fez na vida, foi quando se meteu na política. Era perito em Artes cínicas...
terça-feira, 23 de março de 2010
Dadores
Rúben, viriato de gema, queria ser dador de órgãos. Mas de tão egocêntrico que era, toda a gente teria que o saber. Daí a mandar fazer um placard em madeira, da mais nobre e cara, para colocar no jardim de sua casa foi um tirinho. Dão-se Alvísceras, dizia a placa!
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Dallas e recebê-las
Roland todos os dias fazia o trajecto entre Austin e Dallas. E nunca, mas nunca mesmo, as recebeu...
Já andava desaustinado.
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Não fazes ponta de corno
Há valas e valas
Heinrich, outrora delator, é agora um agricultor que ainda pratica antigas técnicas. Recusa total e liminarmente o uso de máquinas na sua actividade. Tudo ali é feito com a força do trabalho. Dele e dos colombianos que dirige. Todas as valas, agora já não tão comuns, continuam a ser abertas com as suas, já gastas, pá e enxada. As suas mãos, essas, inchavam cada vez mais.
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sábado, 13 de março de 2010
Cabedal ou napa
Euclides, assim se chamava um dos construtores daquela fabulosa mansão, tinha um cabedal do "arco da velha". Todos os colegas lhe invejavam a sorte que tinha com as "camones".
Sorte? Interrogava-se Euclides. Não. Jamais!
O segredo estava na pele: Cabedal? sim, de dia. À noite...era napa!
Sorte? Interrogava-se Euclides. Não. Jamais!
O segredo estava na pele: Cabedal? sim, de dia. À noite...era napa!
sexta-feira, 12 de março de 2010
What really matters
He woke up this morning with a open smile. At last, the day has coming. But, 15 seconds after, he realized that it was simply past. Other days will come, he thought. And desire. What is really important, What really matters, is not the day of the week. Only the day! Only the moment! Sometimes, only one word matters.
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domingo, 7 de março de 2010
Sempre a abrir
Nada fazia parar Dora. Para ela, só havia um caminho: para a frente. Sempre, sempre a abrir. Doravante, dizia ela, teria que ser mais contida. Contudo foi, mais uma vez, com tudo, avante.
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Saiam da frente
He was Catch up
Joe loves to play chess, since he was a child. And still loves. But his conception of chess has changed.
Last night, that fantastic chess dress had completely "cats him up"...
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Este mundo está cheio deles
Pior que qualquer vírus, desses dos computadores ou de alguns dos outros, os biológicos, são aqueles tipos que adoram entalar o próximo. Esses, se fossem ficheiros informáticos, teriam definitivamente a extensão *.fdp
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Filhos da Puta
A língua inglesa também pode ser traiçoeira
Ruth estava farta, desesperada já, que ninguém levasse os seus conselhos a sério. Decidiu, por isso, refugiar-se bem longe. Em Unguja, capital do Zanzibar, lugar conhecido pelos seus cocktails, tão bem temperados com as especiarias daí originárias.
Quem a quisesse encontrar, bastava então dirigir-se ao Zanz & Bar, onde Ruth se inspirava para escrever os seus "cock tails" ao sabor de alguns cocktails.
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quarta-feira, 3 de março de 2010
Sinais dos tempos
Durante toda a sua vida, Silva tinha sido pasteleiro. O Bolo-Rei era a sua especialidade. Tempos houve até (quando ainda se ouvia muita e boa música em vinil), que era conhecido pelo "Rei do Bolo-Rei". Foi então que o proibiram de colocar a fava e o brinde no meio da massa. O negócio ainda se ressentiu. Mas mesmo assim, Silva e o seu bolo resistiram. Impossível mesmo, foi quando apareceu o Blue-Ray...
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O vinil está aí em força
Sacanas sem lei
Sakalárides andava sempre com trocadilhos verbais.
Dava tudo por ver os outros a não conseguirem dizer, com a rapidez e destreza dele, frases tão inocentes como "Ò velha seca e peca este cepo seco é seu?" ou, não tão inocentes como isso, "fui ao mar colher cordões e do mar cordões colhi" (e atenção que isto só valia se fosse dito correcta e rapidamente...).
Até ao dia em que a vida lhe começou a andar para trás. Aí, a única frase, deste género, que lhe fazia (algum) sentido era "O rico saca, o pobre saqueia e o político sacaneia".
Cambada de sacanas, praguejava. Mas mesmo assim, lembrava-se sempre do jargão madeirense. E sorria. Um pouco.
terça-feira, 2 de março de 2010
Pessimismo militante
Morfeu era, e sempre foi, um pessimista. Desde menino, achava sempre que tudo lhe iria correr mal, que não iria conseguir desempenhar satisfatóriamente uma qualquer tarefa. Enfim.
Por ele e para ele tudo iria correr sempre mal (ou menos bem).
Hoje em dia, de tão pessimista que é, usa sempre cinto e suspensórios...
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Um mal nunca vem só
segunda-feira, 1 de março de 2010
Anti-vírico
Norton estava quase quase a passar-se dos carretos.
Toda a gente, daquela rua, o chateava para que fosse ele, e só ele, a tratar dos seus (deles) computadores.
Mas porquê ele? Sempre ele? Interrogava-se vezes sem conta. Porquê que não iam chatear o escocês do fim da rua, o McAfee?
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Anti-vírus,
Calha sempre ao mesmo
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