Aquele tipo tinha um gosto especial por carros rápidos. Quase fétiche. Azenha Aguilar, sempre que podia, alugava uma "bomba" daquelas! Mas o seu (grande) problema era a dislexia. Assinava sempre como Azelha Aguiar.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
The star and the dagger
That man has always his dagger with him. He believed that one day, he will free their star. And still believes.
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Na dúvida...pode estalar
Marajeeh, uma mãe palestiniana, que sempre que via o seu filho Ahmed entrar no autocarro, amargurada e invariavelmente deixava escapar um "lá vai o meu rebento"...
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Cenas da Vida Real - O piropo bejense
Existem piropos de todos os tipos. Uns com graça, outros nem por isso. Confesso que este não é dos que gosto paticularmente, mas que tem a ver com a cidade de Beja, lá isso tem. Que o diga o condutor da carrinha de uma conhecida marca de produtos lácteos, que esta manhã, parado num semáforo, se virou para uma singela autócne (penso eu), e atirou sem pestanejar: "Oh menina!! é mais longe daqui a Beja ou...de Beja aqui"...
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domingo, 17 de janeiro de 2010
A última verdade
Gualter estava prestes a bater as botas. Aconchegado e mimado pela mullher, olhou-a com ar de aflição e disse:
- Genoveva, estou para te perguntar isto desde que o nosso décimo filho nasceu. É que ele não se parece nada com os outros nove...Diz-me: Quem é o pai dele??
Nesse momento ela desviou o olhar e num fio de arrependimento respondeu dura e friamente: - És tu...
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Diz-me como és e dir-te-ei com quem andas
sábado, 16 de janeiro de 2010
Batman hic
Batman estava com uma bebedeira de caixão à cova. Tinha sido vencido por uma letra, apenas. Foi o Barman que o conseguiu.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Ela gosta é de tremoços
Se havia coisa que Sandra adorava eram tremoços. Mais ou menos amarelos, grandes e salgadinhos. Por isso, dava-lhe um especial (e particular) prazer fazer sair da casca aqueles três moços.
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terça-feira, 12 de janeiro de 2010
domingo, 10 de janeiro de 2010
História de Portugal em...3 minutos
Tudo começou com um tal Henriques que não se dava bem com a mãe e acabou por se vingar na pandilha de mauritanos que vivia do outro lado do Tejo. Para piorar ainda mais as coisas, decidiu casar com uma espanhola qualquer e não teve muito tempo para lhe desfrutar do salero porque a tipa apanhou uma camada de peste negra e morreu.
Pouco tempo depois, o fulano, que por acaso era rei, bateu também as botas e foi desta para melhor. Para a coisa não ficar completamente entregue à bicharada, apareceu um tal João que, ajudado por um amigo de longa data que era afoito para a porrada, conseguiu pôr os espanhóis a enformar pão e ainda arranjou uns trocos para comprar uns barcos ao filho que era dado aos desportos náuticos. De tal maneira que decidiu pôr os barcos a render e inaugurou o primeiro cruzeiro marítimo entre Lisboa e o Japão com escalas no Funchal, Salvador, Luanda, Maputo, Ormuz, Calecute, Malaca, Timor e Macau .
Quando a coisa deu para o torto, ficou nas lonas só com um pacote de pimenta para recordação e resolveu ir afogar as mágoas, provocando a malta de Alcácer-Quibir para uma cena de estalo. Felizmente, tinha um primo, o Filipe, que não se importou de tomar conta do estaminé até chegar outro João que enriqueceu com o pilim que uma tia lhe mandava do Brasil e acabou por gastar tudo em conventos e aquedutos. Com conventos a mais e dinheiro menos, as coisas lá se iam aguentando até começar tudo a abanar numa manhã de Novembro. Muita coisa se partiu. Mas sem gravidade porque, passado pouco tempo, já estava tudo arranjado outra vez, graças a um mânfio chamado Sebastião que tinha jeito para o bricolage e não era mau tipo apesar das perucas um bocado amaricadas.
Foi por essa altura que o Napoleão bateu à porta a perguntar se o Pedro podia vir brincar e o irmão mais novo, o Miguel, teve uma crise de ciúmes e tratou de armar confusão que só acabou quando levou um valente puxão de orelhas do mano que já ia a caminho do Brasil para tratar de uns negócios. A malta começou a votar mas as coisas não melhoraram grande coisa e foi por isso que um Carlos anafado levou um tiro nos coiratos quando passeava de carroça pelo Terreiro do Paço. O pessoal assustou-se com o barulho e escondeu-se num buraco na Flandres onde continuaram a ouvir tiros mas apontados a eles e disparados por alemães. Ao intervalo, já perdiam por muitos mas o desafio não chegou ao fim porque uma tipa vestida de branco apareceu a flutuar por cima de uma azinheira e três pastores deram primeiro em doidos, depois em mortos e mais tarde em beatos. Se não fosse por um velhote das Beiras, a confusão tinha continuado mas, felizmente, não continuou e Angola continuava a ser nossa mesmo que andassem para aí a espalhar boatos. Comunistas dum camandro! Tanto insistiram que o velhote se mandou do cadeirão abaixo e houve rebaldaria tamanha que foi preciso pôr um chaimite e um molho de cravos em cima do assunto. Depois parece que houve um Mário qualquer que assinou um papel que nos pôs na Europa e ainda teve tempo para transformar uma lixeira numa exposição mundial e mamar duas secas da Grécia na final.
E o Cavaco e o Sócrates?
O Cavaco foi com o Pai Natal e o Sócrates e o palhaço no combóio ao circo.
FIM
Pouco tempo depois, o fulano, que por acaso era rei, bateu também as botas e foi desta para melhor. Para a coisa não ficar completamente entregue à bicharada, apareceu um tal João que, ajudado por um amigo de longa data que era afoito para a porrada, conseguiu pôr os espanhóis a enformar pão e ainda arranjou uns trocos para comprar uns barcos ao filho que era dado aos desportos náuticos. De tal maneira que decidiu pôr os barcos a render e inaugurou o primeiro cruzeiro marítimo entre Lisboa e o Japão com escalas no Funchal, Salvador, Luanda, Maputo, Ormuz, Calecute, Malaca, Timor e Macau .
Quando a coisa deu para o torto, ficou nas lonas só com um pacote de pimenta para recordação e resolveu ir afogar as mágoas, provocando a malta de Alcácer-Quibir para uma cena de estalo. Felizmente, tinha um primo, o Filipe, que não se importou de tomar conta do estaminé até chegar outro João que enriqueceu com o pilim que uma tia lhe mandava do Brasil e acabou por gastar tudo em conventos e aquedutos. Com conventos a mais e dinheiro menos, as coisas lá se iam aguentando até começar tudo a abanar numa manhã de Novembro. Muita coisa se partiu. Mas sem gravidade porque, passado pouco tempo, já estava tudo arranjado outra vez, graças a um mânfio chamado Sebastião que tinha jeito para o bricolage e não era mau tipo apesar das perucas um bocado amaricadas.
Foi por essa altura que o Napoleão bateu à porta a perguntar se o Pedro podia vir brincar e o irmão mais novo, o Miguel, teve uma crise de ciúmes e tratou de armar confusão que só acabou quando levou um valente puxão de orelhas do mano que já ia a caminho do Brasil para tratar de uns negócios. A malta começou a votar mas as coisas não melhoraram grande coisa e foi por isso que um Carlos anafado levou um tiro nos coiratos quando passeava de carroça pelo Terreiro do Paço. O pessoal assustou-se com o barulho e escondeu-se num buraco na Flandres onde continuaram a ouvir tiros mas apontados a eles e disparados por alemães. Ao intervalo, já perdiam por muitos mas o desafio não chegou ao fim porque uma tipa vestida de branco apareceu a flutuar por cima de uma azinheira e três pastores deram primeiro em doidos, depois em mortos e mais tarde em beatos. Se não fosse por um velhote das Beiras, a confusão tinha continuado mas, felizmente, não continuou e Angola continuava a ser nossa mesmo que andassem para aí a espalhar boatos. Comunistas dum camandro! Tanto insistiram que o velhote se mandou do cadeirão abaixo e houve rebaldaria tamanha que foi preciso pôr um chaimite e um molho de cravos em cima do assunto. Depois parece que houve um Mário qualquer que assinou um papel que nos pôs na Europa e ainda teve tempo para transformar uma lixeira numa exposição mundial e mamar duas secas da Grécia na final.
E o Cavaco e o Sócrates?
O Cavaco foi com o Pai Natal e o Sócrates e o palhaço no combóio ao circo.
FIM
P.S. Não sei quem foi o autor, mas que tem poder de síntese, lá isso tem!
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História de Portugal
sábado, 9 de janeiro de 2010
Para além do Acordo Ortográfico (este post pode conter linguagem ofensiva)
INJUSTIÇAS DA LÍNGUA PORTUGUESA.
A Sociedade Feminina portuguesa e brasileira queixa-se do tratamento machista existente na gramática portuguesa, e com razão...
Vejam os exemplos :
Cão - melhor amigo do homem.
Cadela - puta.
Vagabundo - homem que não faz nada.
Vagabunda - puta.
Touro - homem forte.
Vaca - puta.
Pistoleiro - homem que mata pessoas.
Pistoleira - puta.
Aventureiro - homem que se arrisca,viajante, desbravador.
Aventureira - puta.
Garoto de rua - menino pobre, que vive na rua, um coitado.
Garota de rua - puta.
Homem da vida - pessoa letrada pela sabedoria adquirida ao longo da vida.
Mulher da vida - puta.
Feiticeiro - conhecedor de alquimias.
Feiticeira - puta.
Maluf, Lula,Bush, Sarcozy, Berlusconi - políticos.
A mãe deles - putas.
E pra finalizar...
Puto - nervoso,irritado, bravo.
Puta - puta.
A Sociedade Feminina portuguesa e brasileira queixa-se do tratamento machista existente na gramática portuguesa, e com razão...
Vejam os exemplos :
Cão - melhor amigo do homem.
Cadela - puta.
Vagabundo - homem que não faz nada.
Vagabunda - puta.
Touro - homem forte.
Vaca - puta.
Pistoleiro - homem que mata pessoas.
Pistoleira - puta.
Aventureiro - homem que se arrisca,viajante, desbravador.
Aventureira - puta.
Garoto de rua - menino pobre, que vive na rua, um coitado.
Garota de rua - puta.
Homem da vida - pessoa letrada pela sabedoria adquirida ao longo da vida.
Mulher da vida - puta.
Feiticeiro - conhecedor de alquimias.
Feiticeira - puta.
Maluf, Lula,Bush, Sarcozy, Berlusconi - políticos.
A mãe deles - putas.
E pra finalizar...
Puto - nervoso,irritado, bravo.
Puta - puta.
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Meretrizes
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Arlete e o destino
Arlete tinha um fetiche por bandas. E bandoletes. Por isso decidiu ser majorette.
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Majorettes,
Obrigado JLopesMarques
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Discriminação ecuménica
Roberta, defensora acérrima dos direitos femininos e, ao mesmo tempo, da igreja católica andava completamente à nora. Até escreveu ao Papa! Aquela missa do Galo irritava-a profundamente. Teria que ser celebrada uma missa da Galinha.
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Caldos de Galinha,
Igualdade,
Missa do Galo
sábado, 2 de janeiro de 2010
Feedbacks
Inocêncio Simões não entendia tamanha confusão com a bissexualidade. Ele próprio assumia a sua. Afinal sempre gostara delas e elas dele...
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Bissexualidade,
Confusões,
Intolerância
Pela sesta e não só à sexta
Martins tinha feito uma jura: nunca, mas mesmo nunca mais iria beber café, depois do almoço, e em dias de trabalho. Dizia que lhe tirava o sono...
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Café,
Cafeína,
Insónia,
Pelo direito à sesta...
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